“Hum nacido infante lusitano”:El Jardim de Fanimor de Diogo Ferreira Figueiroa

  1. Pedro Álvarez-Cifuentes
Revista:
Limite: Revista de Estudios Portugueses y de la Lusofonía

ISSN: 1888-4067 2253-7929

Año de publicación: 2019

Título del ejemplar: Naufrágio e Literatura - II

Número: 13

Páginas: 235-252

Tipo: Artículo

Otras publicaciones en: Limite: Revista de Estudios Portugueses y de la Lusofonía

Resumen

El “Jardim de Fanimor” de Diogo Ferreira Figueiroa (Lisboa, Manoel Gomez de Carvalho, 1648) fue dedicado a Luisa Francisca de Guzmán, duquesa de Bragança y nueva reina de Portugal tras la restauración de la independencia en 1640. La notable actividad literaria desarrollada por Diogo Ferreira Figueiroa bajo el patronazgo de la Casa de Bragança se vio culminada con la publicación de este panegírico que celebra el nacimiento del infante D. Pedro, el futuro rey D. Pedro II de Portugal.

Referencias bibliográficas

  • Álvarez-Cifuentes, Pedro (2017): “Lectoras de Ulixea. La recepción femenina de los libros de caballerías en Portugal”, Tirant. Butlletí informatiu i bibliogràfic de literatura de cavalleries, n. 20, 2017, pp. 11-24.
  • Ares Montes, José (1956): Góngora y la poesía portuguesa del siglo XVII, Madrid, Gredos.
  • Augusto, Sara (2009): “A fábula de Europa: mito e alegoria nos Desmaios de maio em sombras do Mondego”, Humanitas, n. 61, pp. 191-209.
  • Barros, João de (1522): Prymera parte da cronica do emperador Clarimundo donde os Reys de Portugal desçendem, Lisboa, German Gualharde.
  • Bouza Álvarez, Fernando (2000): “A nobreza portuguesa e a corte de Madrid. Nobres e luta política no Portugal de Olivares”, in Portugal no Tempo dos Filipes: Política, Cultura, Representações (1580-1668), Lisboa, Cosmos, pp. 207-256.
  • Cardim, Pedro (1998): “D. João IV (1640-1656). A luta por una causa rebelde”, in António Manuel Hespanha (coord.), História de Portugal IV - O Antigo Regime, Lisboa, Estampa, pp. 404-408.
  • Cardim, Pedro / Xavier, Ângela Barreto (2008): D. Afonso VI, Lisboa, Temas e Debates.
  • Cátedra, Pedro Manuel (2007): El sueño caballeresco. De la caballería de papel al sueño real de don Quijote, Madrid, Abada.
  • Cunha, Mafalda Soares da (2000): A casa de Bragança, 1560-1640. Práticas senhoriais e redes clientelares, Lisboa, Estampa.
  • Cunha, Mafalda Soares da (2004): “Estratégias matrimoniais da Casa de Bragança e o casamento do duque D. João II”, Hispania. Revista Española de Historia, n. LXIV-216, pp. 39-62.
  • Domínguez Matito, Francisco (1996): “Fama e infamia del duque de Braganza en el teatro español del Siglo de Oro”, Hipogrifo, n. 3-2, pp. 111-124.
  • Farinha, Bento José de Sousa (1786): Sumario da Bibliotheca Luzitana, Lisboa, Officina de Antonio Gomes.
  • Ferreira, Carlos Alberto (1940): “Subsídios para história de D. João IV e seus filhos (1640-1705)”, Congresso do Mundo Português, vol. VII, pp. 449-461.
  • Figueiroa, Diogo Ferreira (1633): Epitome das festas que se fizeram no cazamento do serenissimo Principe Dom João, deste nome segundo, & octavo Duque de Bragança, com a Excellentissima Dona Luiza Francisca de Gusmão unica filha do Duque de Medina Sydonia, Évora, Manoel Carvalho.
  • Figueiroa, Diogo Ferreira (1635): Desmayos de mayo em sombras do Mondego, Vila Viçosa, Manoel Carvalho.
  • Figueiroa, Diogo Ferreira (1642): Theatro da maior façanha e gloria portugueza, Lisboa, Officina de Domingos Lopes Rosa.
  • Figueiroa, Diogo Ferreira (1648): Jardim de Fanimor: panegirico aofelice nacimento do Serenissimo Infante D. Pedro, Lisboa, Manoel Gomez de Carvalho.
  • Galhegos, Manuel de (1635): Templo da memoria: poema epithalamico nas bodas do Excellentissimo Senhor Duque de Bargança & de Barcelos, Lisboa, Lourenço Craesbeeck.
  • Lourenço, Maria Paula Marçal (2003): “Os séquitos das rainhas de Portugal e a influência dos estrangeiros na construção da ‘sociedade de corte’ (1640-1754)”, Penélope: revista de história e ciências sociais, n. 29, pp. 49-82.
  • Lourenço, Maria Paula Marçal (2010): D. Pedro II, Lisboa, Temas e Debates.
  • Lucía Megías, José Manuel (2001): “La senda portuguesa de los libros de caballerías castellanos: Segunda Parte de Selva de cavalarías famosas”, in Funes, Leonardo / Moure, José Luis (ed.s), Studia in honorem Germán Orduna, Alcalá de Henares, Universidad de Alcalá de Henares, pp. 393-413.
  • Machado, Diogo Barbosa (1741): Bibliotheca Lusitana, Lisboa, Officina de Ignacio Rodrigues.
  • Matos, Luís de Matos (1956): A corte literaria dos duques de Bragança no renascimento, Lisboa, Fundação da Casa de Bragança.
  • Meldola, Abraham (1785): Nova Grammatica Portugueza, Hamburgo, Officina de M. C. Bock.
  • Meneses, Luís de (1679): Historia de Portugal Restaurado, Lisboa, Officina de João Galrão.
  • Monteiro, Nuno Gonçalo Freitas (1998): “Poder senhorial, estatuto nobiliárquico e aristocracia”, in António Manuel Hespanha (coord.), História de Portugal IV - O Antigo Regime, Lisboa, Estampa, pp. 297-338.
  • Moreira, Rafael (1997): “Uma cidade ideal em mármore. Vila Viçosa, a primeira corte ducal do Renascimento português”, Monumentos, n. 6, pp. 48-53.
  • Pinto, Ricardo Fernando / Lourenço, Maria Paula Marçal (2012): D. Luísa de Gusmão (1613-1666). Restaurar, reinar e educar, Lisboa, Gradiva.
  • Ramos-Coelho, José (1889): Historia do infante D. Duarte, irmão de elrei D. João IV, Lisboa, Typographia da Academia Real das Sciencias.
  • Raposo, Hipólito (1947): D. Luísa de Gusmão. Duquesa e Rainha (1613-1666), Lisboa, Empresa Nacional de Publicidade.
  • Ribeiro, Mário de Sampayo (1958): El-Rei D. João IV príncipe-músico e príncipe da música, Lisboa, Academia Portuguesa da História.
  • Salas Almela, Luis (2008): Medina Sidonia. El poder de la aristocracia, 1580-1670, Madrid, Marcial Pons Historia / Centro de Estudios Andaluces.
  • Salas Almela, Luis (2015): “The Wedding Processions of the Dukes of Braganza (1633) and Medina Sidonia (1640): Power and Fiesta in Portugal and Spain”, Bulletin for Spanish and Portuguese Historical Studies, n. 40-1, art. 3.
  • Schaub, Jean-Frédéric (1996): “La Restauração portuguesa de 1640”, Chronica nova: Revista de historia moderna de la Universidad de Granada, n. 23, pp. 381-402.
  • Silva, Inocêncio Francisco da (1859): Diccionario Bibliographico Portuguez, Lisboa, Imprensa Nacional.
  • Sousa, António Caetano de (1740): Historia Genealogica da Casa Real Portugueza, desde a sua origem até o presente, com as Familiasillustres, que procedem dos Reys, e dos Serenissimos Duques de Bragança, Lisboa, Regia Officina Sylviana.
  • Valladares, Rafael (1998): La rebelión de Portugal: guerra, conflicto y poderes en la monarquía hispánica, 1640-1680, Valladolid, Junta de Castilla y León / Consejería de Educación y Cultura.
  • Vallance, Monique (2012): A rainha restauradora: Luísa de Gusmão, trad. de Maria de Fatima Andrade, Lisboa, Círculo de Leitores.
  • Vargas Díaz-Toledo, Aurelio (2012): Os livros de cavalarias portugueses dos séculos XVI-XVIII, Lisboa, Pearlbooks.
  • Violante do Céu (1746): “A Diogo Ferreira Figueiroa, pelo seu livro Theatro da mayor gloria Portugueza”, in A Fénix Renascida, ou Obras Poeticas dos melhores Engenhos Portuguzes, Lisboa, Officina dos Herdeiros de Antonio Pedrozo Galram, vol. II, p. 431.